O diabetes tipo 1 (DM1) é uma condição crônica que afeta a capacidade do corpo de produzir insulina, um hormônio essencial para o controle dos níveis de glicose no sangue. Os sintomas mais comuns incluem sede excessiva, urinar com muita frequência, fadiga e perda de peso inexplicada. Se inicia mais frequentemente na infância ou adolescência, mas estamos vendo cada vez mais casos começando a doença após os 30 ou 40 anos de idade e até mesmo em idosos.
Diferente do diabetes tipo 2, a causa do DM1 não tem relação com ganho de peso ou consumo de açúcar e carboidratos. Grande parte das vezes não há outros membros da família com a doença.
O tratamento do diabetes tipo 1 envolve a administração diária de insulina, que pode ser feita por meio de injeções ou bombas de insulina. As bombas de insulina são dispositivos inovadores que oferecem uma forma contínua e precisa de administrar a insulina, melhorando o controle glicêmico e proporcionando mais liberdade ao paciente. O tratamento do DM1 hoje está mais prático e seguro que há alguns anos já que houve uma evolução muito relevante dos tipos de insulina e da forma de aplica-las. E nos próximos anos, novidades ainda melhores virão. Aplicativos de inteligência artificial já são uma realidade para ajudar na contagem de carboidratos e cálculos das doses de insulina.
Além disso, novas tecnologias de monitorização glicêmica, como os monitores contínuos de glicose (CGM), permitem um acompanhamento em tempo real dos níveis de açúcar no sangue. Esses dispositivos ajudam a diminuir as hipoglicemias e hiperglicemias, promovendo uma gestão mais eficaz da doença.
O endocrinologista desempenha um papel crucial na condução do tratamento do diabetes tipo 1. Esse especialista não apenas prescreve a terapia adequada, mas também orienta sobre hábitos alimentares saudáveis, atividade física e o uso das novas tecnologias disponíveis. Com o suporte certo, é possível viver bem com diabetes tipo 1.
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